terça-feira, 22 de dezembro de 2009

The Legend of Zelda - Spirit Tracks Review

Mais um ano, mais um jogo da série The Legend of Zelda. Spirit Tracks é a continuação direta de Phantom Hourglass (que por sua vez é continuação do clássico Wind Waker), e compartilha das mesmas características dos seus antecessores: gráficos de desenho animado, mecânicas de transporte diferentes, e, no caso dos jogos de DS, um esquema de controle novo baseado em toque. Mas, como é próprio da Nintendo, este jogo tem refinamentos em todos os aspectos possíveis, fazendo deste título uma experiência imperdível.

Como é esperado de um título desenvolvido pela Nintendo, podemos esperar pequenas melhorias que ela sempre implementa nas suas mecânicas. Em Spirit Tracks existem novidades, mas apenas o que se espera dentro da filosofia de "devagar e sempre": ao invés de usarmos um barco, temos um trem, e em vez de uma ocarina, uma flauta. E, é claro, a grande surpresa deste jogo: a Zelda acompanha o Link pela sua aventura, mas de um modo diferente do que você imagina.

Devido a acontecimentos dramáticos no começo do jogo, Zelda tem seu espírito separado do corpo, e apesar de no início ela preferir esperar o Link resolver todo o problema sozinho ("é uma tradição de família!"), a princesa resolve finalmente deixar de ser a donzela em perigo e se tornar uma aliada importante. Pois pela primeira vez na história da série (os jogos para CD-I não contam) você controla a Zelda, ainda que indiretamente

Zelda tem o poder de controlar fantasmas guardiães (os gigantes de armadura, familiares para quem jogou Phantom Hourglass), e isso gera mecânicas interessantes com os dois personagens. Trocar entre Link e Zelda-phantom é um simples toque em um ícone, e cada seção que requer essa mecânica é muito bem planejada e oferece alguns dos quebra-cabeças mais interessantes que a série tem para oferecer, usando constantemente a princesa de maneiras inesperadas.

E o restante das cavernas e templos do jogo também não deixa nada a dever. Apesar de seguir a clássica fórmula de "achar a chave, achar o novo equipamento, encontrar o chefe, e finalmente usar a nova ferramenta para explorar o ponto fraco", a variedade e o design inteligente impedem que essa dungeons fiquem tediosas.

Um dos grandes pontos fortes dos recentes Zeldas é o seu charme. Os gráficos cell-shaded e as personalidades únicas de cada habitante cria um mundo povoado por personagens interessantes e engraçados. Temos a travessa princesa Zelda, o familiar Niko, a excêntrica Anjean e muitos outros, e até a caixa de correio tem algo a te dizer. Os locais também são pitorescos, e o que seria algo tedioso, as viagens de trem, se tornam algo prazeroso pois visitar as cidades e vilarejos e descobrir cada pequeno mistério que o jogo tem a oferecer é divertido e fácil.

A primeira impressão que temos ao jogar Spirit Tracks é a de que o jogo é "Phantom Hourglass com trens". Essa declaração não está totalmente errada, mas existem refinamentos e charme o bastante para colocar este último título da franquia acima do seu predecessor. É um jogo fantástico, tanto para o fã veterano quanto para quem nunca jogou a série, e é garantia de muitas horas de diversão.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Detalhes do Próximo Zelda

A edição de janeiro da Revista Oficial da Nintendo na Inglaterra tem uma entrevista com o diretor da série Zelda, Eiji Aonuma, aonde ele recapitula a maioria das informações já dadas sobre o jogo e revela um detalhe interessante sobre o estilo gráfico.
-O suporte ao Motion Plus foi adicionado ao jogo, e o Link "já está reproduzindo perfeitamente tudo o que você faz com o controle remoto. O nosso time de desenvolvedores já aperfeiçoou bastante esse aspecto do software."-A estrutura básica foi mudada significantemente em comparação com outros jogos da série, e Aonuma espera surpreender as pessoas com as novidades.-O jogo está em uma fase avançada de desenvolvimento, e Aonuma espera mostrar algo já na E3 em 2010.-O MotionPlus não estava sequer planejado quando o projeto do jogo começou, por isso o time teve que pensar no suporte ao acessório no meio do desenvolvimento.-Aonuma diz também que, surpreendentemente, o estilo gráfico definitivo do jogo ainda não foi decidido. Ele diz que é possível que eles tentem algo completamente novo, mas insinua que provavelmente será mais para o lado realista (em oposição ao estilo cell-shaded de Wind Waker).-Ele comenta que está acompanhando os rumores na internet e que algumas coisas estão corretas, mas que não pode dar mais detalhes até o ano que vem.-Ele também diz que está jogando Monster Hunter 3 (tri) para analisar os aspectos que mais interessam aos jogadores nessa franquia. Será que teremos caçadas com monstros gigantes no próximo Zelda?

Novas Cores do Wii Remote

Os Wii Remotes nas cores azul e rosa já existem no Japão há um tempo, mas só agora a Nintendo anunciou a disponibilidade nos Estados Unidos
Eles serão lançado dia 14 de fevereiro do ano que vem. Agora só falta a Nintendo começar a produzir Wiis dessas cores!